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Como funciona o financiamento de energia solar no Brasil? Entenda aqui

Fazer do condomínio um local sustentável e buscar alternativas para economizar nas despesas é a intenção de muitos síndicos e moradores, certo? O sistema fotovoltaico é um exemplo de alternativa à rede elétrica, mas infelizmente demanda um alto investimento. A boa notícia é que existe financiamento de energia solar. Já ouviu falar?

Neste post, mostraremos como funciona essa tecnologia, quais são as vantagens de implantá-la em edifícios e quais são as alternativas para o parcelamento da instalação. E aí, quer saber mais sobre o assunto? Então siga com a gente!

Entenda como funciona o sistema

O sistema fotovoltaico funciona devido a instalação de placas ou painéis solares, que por meio de células fotovoltaicas, captam a energia solar e a transforma em elétrica. O produto gerado é conectado à rede transmissora de energia, fornecendo eletricidade a todo o condomínio.

Por isso, há uma incrível redução de gastos. Isso porque, adotando o sistema, o custo com a energia elétrica poderá chegar próximo de zero. Mas, para isso, ainda é necessário um investimento inicial relativamente alto. Por exemplo, um condomínio que mensalmente gasta R$ 2 mil mensais com energia, investiria cerca de R$ 50 mil no sistema.

No entanto, as alternativas de financiamento já permitem que o valor final seja pago em um prazo interessante, compensando o que seria usado para quitar as contas de energia. Lembrando que o sistema demanda pouca manutenção e tem vida útil de pelo menos 25 anos.

Conheça os tipos de financiamento

O síndico do condomínio que tem interesse em reduzir despesas com luz elétrica deve se inteirar das condições de pagamento. Por isso, apresentaremos algumas linhas de crédito voltadas para o financiamento de energia solar.

BNDES

A linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) permite que até 80% do custo da obra para instalação seja financiado. Os juros cobrados são em torno de 7,5% ao ano. Em troca, o contratante deve ter uma participação mínima de 20% nos custos com possibilidade de emissão de debêntures, por exemplo.

Banco Santander

Por meio do Santander Financiamentos é possível aderir ao sistema fotovoltaico, quitando o saldo em até 60 parcelas. Tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem participar da linha de crédito e não precisam ser correntistas para acessar o programa.  O valor financiado varia de R$ 2.500,00 a R$ 500 mil, dependendo da análise e da aprovação do crédito.

Caixa Econômica Federal

A linha Construcard, da Caixa Econômica Federal, que antes valia apenas para a compra de material de construção, agora pode ser usada para a instalação de sistemas de energia solar. As taxas de juros giram em torno de 1,9% ao mês e o parcelamento chega a 24 vezes. Ele está disponível para pessoas física e jurídicas.

Banco do Brasil

Já o Banco do Brasil oferece uma calculadora online para realizar simulação do financiamento para energia solar, de acordo com o consumo residencial. A facilidade é voltada para pessoas físicas ou jurídicas, com oito diferentes linhas de crédito.

Saiba como aprovar a ideia em condomínios

A implantação do sistema pode ser aprovada em assembleia condominial pela maioria simples dos condôminos presentes, já que é um item de benfeitoria. É aconselhável apresentar dados sobre o sistema e os custos necessários ao edifício. Contar com a ajuda de empresas especializadas para assessoria de condomínios com experiência nesse tipo de implantação é de grande valia.

Não há legislação específica que trata da instalação de sistemas fotovoltaicos em prédios, mas a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) possui resolução que estabelece que o consumidor pode gerar sua própria energia a partir de fontes renováveis, entre outros aspectos. Para que a instalação seja feita sem problemas, é importante a contratação de profissionais qualificados e habilitados.

Apesar de demandar um investimento inicial relativamente alto, existem diversos tipos de financiamento de energia solar que ajudam na instalação. Além disso, o sistema fotovoltaico compensa a longo prazo. Por isso, deve ser avaliado como uma importante melhoria aos condomínios, além de permitir um uso sustentável da energia.

Agora que você sabe um pouco mais sobre o assunto, deixe um comentário no post com suas impressões ou dúvidas!

8 de outubro de 2018 Síndico e Conselho

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